quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Memória da reunião de Participação Cidadã.

14/01/2010

Memória da reunião com educadoras de Participação Cidadã

Foi feito um resgate dos encaminhamentos das reuniões do dia 14/10/09 e 04/11/09.
Sobre a utilização do mural ficou evidente que o mesmo ainda não é utilizado em todos os núcleos. Nos núcleos onde é usado há diferenças quanto as informações. Em alguns se prioriza as informações sobre a Participação Cidadã e, em outros, todos os educadores contribuem na montagem e atualização do mural, onde são colocadas informações especificas sobre o Programa, fotos dos eventos e informações diversas como: oportunidade de emprego, retirada de documentação etc. Outra diferença refere-se ao fato de, em alguns núcleos, o mural ser fixo e em outros não, em função dos acordos feitos com a direção da escola. Falou-se, mais uma vez, sobre a importância do mural como meio de comunicação e registro das atividades realizadas no ProJovem.
Mais uma vez o grupo apresentou questões sobre a formação continuada. As educadoras relataram que participaram de uma capacitação promovida pelo instituto Pro-mundo. A equipe da Coordenação destacou não ter conhecimento sobre esta capacitação e que é importante pactuar estas questões antes que elas aconteçam.
Foi realizada a oficina “O tempo em movimento” com as educadoras. O objetivo da atividade foi apresentar ao grupo uma forma diferente de trabalhar com os alunos a questão do registro e avaliação.
Encaminhamentos:
Foi sugerido às educadoras a realização das oficinas “O tempo em movimento” e “Colcha de retalhos” junto aos alunos. As oficinas devem ser usadas como instrumento para a realização de uma avaliação e reconstrução de todo o itinerário formativo dos alunos no ProJovem e na Participação Cidadã, de forma lúdica e criativa.
Foi sugerido ainda que o produto das oficinas seja divulgado pelos núcleos em evento que reúna todos os alunos e núcleos de cada Polo e seja a culminância da atividade.
As equipes devem encaminhar à Coordenação Municipal, por e-mail, planilha atualizada com a síntese dos Planos de Ação Comunitária de cada núcleo.
A equipe do Polo Pe. Guilherme deve dividir com os demais educadores do Polo a responsabilidade de manutenção das informações do blog, postar fotos e materiais produzidos por alunos e educadores e encaminhar o endereço do blog do ProJovem para a Coordenação Municipal e Polo Nelson Carneiro.





Oficina “o tempo em movimento”[1]

Objetivos:
· Discutir com os alunos o significado do “tempo” na vida;
· Ratificar a noção de mobilidade, mutabilidade do tempo e a necessidade de seu melhor aproveitamento;
· Construir com aos alunos algo que represente ou caracterize o tempo, a partir do significado que lhe foi atribuído;
· Identificar com os alunos como foi, está sendo e qual a expectativa de como será o tempo no Projovem;
· Privilegiar, na configuração do “tempo”, as experiências vividas, os registros dos diferentes instrumentos utilizados no programa, a memória, os acontecimentos importantes, sucessos, desafios, emoções, que marca(ra)m a trajetória no e do Projovem em cada núcleo de Estação da Juventude;
· Instrumentalizar alunos e professores na compreensão da necessidade e importância de registro e resgate das ações realizadas, como recursos que favoreçam a avaliação e a organização do tempo presente e futuro, na perspectiva do planejamento;
· Favorecer articulação das atividades da oficina com os conteúdos, eixos estruturantes, temas integradores, prescritos no Projovem, à luz da contextualização, interdisciplinaridade e interdimensionalidade.

Passo-a-passo:
a) Realização de reunião com os professores para apresentação da proposta da oficina “o tempo em movimento”;
b) Encontro com o grupo de alunos. Sugere-se que este trabalho seja realizado por turma, no máximo por núcleo:
· Enxurrada de idéias – o facilitador deve estimular a discussão sobre o significado do tempo: o que é? Como se expressa? Como se faz presente no dia-a-dia? Tempo pra quê? O tempo que tenho; o que me falta e o que gostaria de ter, o tempo no Projovem, o tempo do Projovem. O facilitador deve, simultaneamente ao debate, tornar visível a todos cada idéia apresentada, cada opinião dada, a síntese de cada reflexão (pode escrever no quadro, cartaz, tarjetas etc). Este momento não é estanque, deve percorrer todas as etapas da realização do trabalho.
· O próximo passo é discutir como dar forma às idéias e sugestões apresentadas. O grupo decidirá se elegerá apenas uma sugestão para implementá-la ou se se dividirá em subgrupos para implementar mais de uma proposta apresentada. Este momento é o da CONCEPÇÃO, IDEALIZAÇÃO, FORMATAÇÃO. É o momento de discutir como tornar palpável o resultado da enxurrada de idéias.
Obs.: é importante deixar o grupo livre para pensar, criar. Os participantes podem definir a forma e a expressão. Podem utilizar uma linguagem metafórica para expressar a idéia sob algum formato – maquete, painéis, cartazes, colcha de retalhos, redações, desenhos ou todas estas simultaneamente.
· Vencida esta etapa, é momento de dividir responsabilidades e listar o material que será necessário para construção da(s) proposta(s). Quais equipes devem ser formadas? Que tipo de habilidade cada um detém que possa ser aproveitada no trabalho? Quanto tempo será necessário para cada equipe (subgrupo) realizar seu trabalho? Chamamos a atenção para a importância de existir, dentre outras, uma equipe (subgrupo) de pesquisa e outra de registro e síntese. A primeira se responsabilizará pela seleção de fontes de informações sobre o tema, onde selecionará as questões avaliadas como expressivas e úteis à realização do trabalho. A segunda será responsável pelo acompanhamento e registro do processo de trabalho das equipes (subgrupos), através da documentação escrita, fotografada, gravada etc, ou todas simultaneamente.
· Uma vez concluído o trabalho dos subgrupos é momento de juntar a equipe para sua exposição. Neste momento, é avaliado se o que cada subgrupo apresentou, é suficiente para concretizar a idéia concebida. Estando tudo de acordo, parte-se para a junção das partes para formar o todo.
· Se houve mais de uma proposta executada, por diferentes equipes, é importante que os resultados sejam apresentados entre si. Se o grupo (equipe) foi constituído por uma turma, é importante que o resultado do seu trabalho seja socializado com as outras turmas do seu núcleo e com outros núcleos da Estação da Juventude da qual pertence. Se o núcleo formar um grupo (equipe), este também deve socializar o resultado do seu trabalho com outros núcleos da Estação da Juventude da qual pertence e vice-versa.
· É importante que o produto deste trabalho possibilite movimento, continuidade, redefinição, alteração, inclusão de novos registros etc. O resultado de cada etapa desse processo deve ser permeado por discussões, permitindo que o aluno identifique se os objetivos propostos estão sendo realizados. O aluno deve entender que existe um propósito, uma intenção por trás do trabalho que está sendo realizado, de que não se trata de uma atividade burocrática ou de entretenimento despretensioso. Deve articular as diferentes etapas do processo para que tenha condição de reconstituir o caminho, refazer o percurso de forma lúcida, consciente. Discutir “o tempo em movimento” é apenas um pretexto para que “conceitos” como interdisciplinaridade, planejamento, avaliação, tenham aplicabilidade na vida dos alunos.

Rio de Janeiro, 17 de Abril de 2008.

[1] Elaboração: Dayse Cristina Lima de Souza – Coordenadora Pedagógica da Estação da Juventude Fazenda Modelo do Projovem Rio de Janeiro/RJ; Teresinha Labruna – Coordenação Municipal Projovem Rio de Janeiro/RJ e Flávio Rêgo Fernandes – Coordenação Municipal Projovem Rio de Janeiro/RJ.
Colaboração: Educadores, Equipes de Coordenações de Estações da Juventude, Formadores e alunos do Projovem Rio de Janeiro/RJ.


Colcha de retalhos

Objetivo: realizar de forma lúdica e artística, atividade que retrate as principais experiências vivenciadas pelos alunos na Participação da Cidadã no decorrer do ProJovem Urbano, reconstruindo a experiência da Ação Comunitária através da construção de uma colcha de retalhos que represente as expressões, medos, sonhos, desejos e realidade dos nossos jovens.
Passos:
Apresentar e discutir com os jovens o objetivo da atividade.
No núcleo, formar vários grupos com 3 alunos em cada um e propor que eles reflitam e discutam sobre a seguinte frase: “SER JOVEM É: sonhos, realidade, expectativas, ProJovem, família, trabalho, amizade, amor, sexo, drogas, cultura, música, arte, cidadania, comunicação, tecnologia, futuro, hoje, educação, experiências...?!”
Após a discussão, o grupo deverá expressar no seu retalho como vêem e o que pensam sobre a frase sugerida. Para isso poderão pintar, bordar, colar, desenhar, enfim, “dar asas a imaginação”.
Posteriormente, cada grupo deverá apresentar o seu retalho e socializar o que foi discutido.
O próximo passo é costurar todos os retalhos do núcleo e formar um único retalho.
Dando continuidade, o Pólo deverá promover um encontro entre todos os núcleos, onde cada um apresentará o seu retalho, ou a sua “bandeira”. Em seguida, os retalhos de todos os núcleos deverão ser costurados num único retalho – a Bandeira do ProJovem.
Materiais necessário:
O tecido deverá ser algodão crú com 1,4 m de largura. Cortar vários retalhos com a medida de 0,20cm por 0,20cm. Cada metro corresponde a 35 retalhos.
Tecido, tinta para tecido, canetas para tecido, tesouras, agulha grossa para bordar, barbante, linhas, fitas, miçangas, cola para tecido, revistas, etc.

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